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sábado, 29 de outubro de 2016

Vida Nova




 

Existe força no meu pensamento,
Para encontrar a forma de viver.
Não sei, ainda, mas cada momento
Vai prolongar o modo de crescer.

Queria ter Amor e sentimento
Que encobrisse, para proteger...
É que existe, em nós, tanto tormento
Que sinto mágoa, tanta, em o dizer.

E se ocultos somos os amantes,
Á luz do sol também somos amados,
Embora o Mundo nos torne fechados.

Só queremos ter, mesmo por instantes,
A Vida Nova, nossa, sem segredos,
Que nos deixe ter Paz, levando os medos.


 

SOL da Esteva

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sábado, 22 de outubro de 2016

Os Amores de ilusão



 

Á beira-mar,
Enlaçados na poesia
Dum Amor sublime,
Dois corpos fundidos
Em carícias e beijos,
Desdobram-se em desejos.

A brisa refresca os sentidos
E confunde os gemidos
No doce marulhar...

Á beira da noite
Junto ao Mar,
Na liberdade de andar,
A ternura inebriante
Manifesta a cada instante
Esse mítico compasso.
Desvenda encantamentos,
Misturas de mar e sal,
De espumas brancas, de cal,
Brilhando na escuridão.

Se essa espuma adejar,
A Sereia vem tomar
Os Amores de ilusão.


SOL da Esteva

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sábado, 15 de outubro de 2016

Verdade no coração






A Força do Destino,
É saudade que dói.

Se coubesse numa mão,
O pensamento, atroz,
De ter um mundo vivo,
Que não somos nós
E nada restava... Nada!

Ergue-se, ao alto, o estandarte
Da fome de viver
A vida inteira,
Na arte de saber sonhar
Doutra maneira.

A Força do destino,
É Amor que não pode haver,
Mas teima em existir
Desafiando o mundo;
É vida noutra dimensão,
Sem forma de ser de outra forma,
Que não a identidade
Na verdade no coração.


SOL da Esteva


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sábado, 8 de outubro de 2016

Ninguém me desdiga




Não confio em ti, amiga,
Porque não sabes agir.
Desgosta-me
Que tenhas tal sentir,
Porque o meu desejo
É dar-te um beijo,
Ter-te aqui,
Longe de mim e tão perto,
Como o comum respirar...

Desgosta-me
Que ajas no modo,
Que não é modo de agir.

Sabendo do medo tremendo
De tanto te desejar,
Como podes ir fazendo
Para tanto magoar
No pouco que possas dar?

Não confio em ti, Amiga
Mas, que por tanto te amar,
A ti me hei-de entregar
E que ninguém me desdiga.


SOL da Esteva

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