Tão só Amor
Esforço o olhar por um desejo
Igual á tua proximidade.
Esforço o olhar
Por um sorriso teu,
Às Portas do Céu, da cidade...
Mas logo,
Quebrando o encanto mal nascido,
Tudo partido em gelo glacial,
Dormente,
No ciúme teu,
Sinto-me perdido.
Quem não crê num Amor crescido?
Livro-me da gente que ama
Sem pudor social.
Amar é perdoar
E onde ninguém é de ninguém.
Sofre-se o sangue que corre nas veias,
Mais quente,
Mais frio,
Sem peias de quem se animaliza
Na pura escravidão,
De tornar o Amor objecto
De orgulho e ostentação.
Sinto raiva de Amor...
Tão só Amor... devoção.
SOL da Esteva
Etiquetas: Poemas de Amor, Poesia da Vida, Tão só Amor